Prof. Júlio César Medeiros

PROFESSOR DE HISTÓRIA

juliocesarpereira@id.uff.br

SOBRE

Júlio César Medeiros é Dr. em História da Ciência e da Saúde pela Fiocruz.  É professor de História Contemporânea com enfase em África, da Universidade Federal Fluminense, pesquisador do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos e Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisa SANKOFA-UFF.

 

The New Black Cemetery

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 07 abr 2021

Foto do poço de sondagem da pesquisa arqueológica no Cemitério dos Pretos Novos

Many years ago, in the African continent, millions of Africans were brought to other countries within the condition of slavery, from which came the origin of the African Diaspora.

Nearly 10 million of the African slaves were brought to the Americas. Of these 10 million, 6 million were brought to Brazil to labor in sugarcane fields, in the mines and on coffee plantations. Of the Africans who were brought approximately 60% were sent to the Southeast region. Many of these Africans were from the linguistic and cultural group known as the Bantu.

Upon disembarking from the slaveship in Valongo, in the city of Rio de Janeiro, the enslaved were inspected at the Customs, counted and landed in the direction of the slave markets in Valongo. Those who arrived dead, or died in the sale stalls, were taken to the  Black New Cemetery (Cemitério dos Pretos Novos).

In the Cemetery of the New Blacks, the bodies of the enslaved newcomers were never buried. They were left to the ground until they were burned and dismantled so that more bodies could fit. This deal shows that for Brazilian society at the time, slaves were “nothing” but bodies to be discarded in order to rot and smell, nonetheless for the African culture to which they belonged, being buried in the cemetery of the New Blacks meant a cut in their ancestral lineage that would prevent them from being resurrected in Africa.

Several travelers, among them Freireyss, scandalously described the Cemetery of the New Black and how those slaves were buried because there was no indication that the enslaved were decently buried.  It is estimated that from 1769 to 1830, the date of its extinction, about 60 thousand enslaved people were buried there, despite the space of a small block of 50 fathoms.

Imagem de funeral africano no Brasil

During 1824 to 1830, the Cemetery of the New Black buried around 6.000 bodies in such small area. In the Livro de Óbitos da Freguesia de Santa Rita there are death recording which may be found a list of respective ships, ethnics and ports of origin, age, and the marks of slave masters on their bodies. In 1830 the cemetery was closed because of the anti-slave trade law and its location was lost.

But, in January of 1996, a house located at 36 Pedro Ernesto Street, in Gamboa was surprised by a great discovery. During the works, the bones of the enslaved were found. the cemetery had been rediscovered. Since then, the family of Mr. Petrucio and Mercedes, owners of the property, along with several volunteer researchers have been striving to keep the memory of Africans buried there alive.

Recently, the team of archaeologists discovered the first complete bone there, a young, African, enslaved woman who was named Bakhita in honor of the Catholic saint who fought slavery in Africa.

Visão frontal da escavação que mostra Bakhita

In conclusion, the cemetery of the new blacks was and still is the indisputable proof of slavery and the way in which human beings treated people they believed to be inferior due to their condition of enslavement uprooted from the African continent.

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Vídeo aulas de História da África, africanidades e negritude

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 13 mar 2021

A cartografia da ÁFrica

Conheça as regiões da África

África, o berço da humanidade (História da África Antiga)

O homem nasceu na África porque o continente oferecia (e continua oferecendo) uma diversidade de ambientes propícios para a sobrevivência de primatas. Ao contrário de outras regiões do planeta, onde o…
Leia mais em: https://super.abril.com.br/historia/por-que-a-africa-foi-o-continente-ideal-para-gerar-a-humanidade/

O cemitério dos Pretos Novos_prof. Dr. Júlio César Medeiros, autor do livro à flor da terra

O cemitério dos Pretos Novos_prof. Dr. Júlio César Medeiros, autor do livro à flor da terra

“O cemitério destinava-se ao sepultamento dos pretos novos, isto é, dos escravos que morriam após a entrada dos navios na Baía de Guanabara ou imediatamente depois do desembarque, antes de serem vendidos. Ele funcionou de 1772 a 1830, no Valongo, faixa do litoral carioca que ia da Prainha à Gamboa.

Funcionara antes no Largo de Santa Rita, em plena cidade, próximo de onde também se localizava o mercado de escravos recém-chegados. O vice-rei, marquês do Lavradio, diante dos enormes inconvenientes da localização inicial, ordenou que mercado e cemitério fossem transferidos para o Valongo, área então localizada fora dos limites da cidade.

O Valongo entrou, então, para a história da cidade como um local de horrores. Nele, os escravos que sobreviviam à viagem transatlântica recebiam o passaporte para a senzala. Os que não sobreviviam tinham seus corpos submetidos a enterro degradante. Para todos, era o cenário tétrico do comércio de carne humana.”

O que explica a suposta resistência africana ao covid 19 (Prof. Barbalhão explica)

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 16 Maio 2020

Novo video em meu canal História+, confiram

O Prof. de História mais legal do mundo, o famoso Barablhão explica os motivos pelos quais talvez a África ainda não tenha sofrido mais baixas pelo Covid 19.

Documentário “Doença Falciforme e um problema nosso” produzido pelo Curso de Educação do Campo da UFF

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 19 jan 2019

Nosso documentário sobre Doeça falciforme, ela  é uma das doenças de maior prevalência entre os afro-descendentes, mas ainda existe muita falta de conhecimento sobre ela. Saiba mais clicando no vídeo

Núcleo de Estudos e Pesquisas SANKOFA

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 15 dez 2018

Núcleo de Estudos e Pesquisas SANKOFA: Relações étnico raciais,
memória, cidadania e Direitos Humanos. (Certificado pelo CNPq)

Apresentação:

O grupo de pesquisa SANKOFA: Relações étnico raciais, memória, cidadania e Direitos Humanos deverá integrar profissionais de diferentes áreas e campos de atuação que desejarem compartilhar do nosso mesmo objetivo: estudar como vivem as comunidades afro-descentes a partir do viés histórico que tem como ponto de vista, o passado escravista, instaurado na América Portuguesa e Brasil Império.

Neste sentido, cabe ressaltar que, o que será valorizado será as experiências dos africanos e seus descendentes no Brasil nestes três últimos séculos e seus desdobramentos que culminam, nos dias de hoje, em uma sociedade extremamente desigual como a brasileira.

A memória é chave fundamental para o resgate deste passado que, passará ser estudado a partir de cada região, onde poderá ser feito estudo. Espera-se que o trabalho desenvolvido pelo SANKOFA possa ajudar a intervir no presente através de ações socioeducativas que visem promover os Direitos Humanos. Assim, poderemos de forma mais eficaz e visível contribuir não apenas para o resgate da memória dos povos escravizados como, de alguma forma ajudar a pensar e propor ações eficazes no combate à discriminação e o preconceito.

Com isto, espera-se que os estudos desenvolvidos áreas possam contribuir de forma eficaz para o resgate da cidadania e do respeito à dignidade humana, onde a Universidade se transforma através da pesquisa, um dos instrumentos capazes em minorar os males sociais através da promoção de estudos, pesquisas, debates e proposições de ação social, visando integrar-se definitivamente ao tecido social hodierno.

O Sankofa desenvolve pesquisas que possuem como eixo principal, os seguintes itens:

  • Levantamento de acervo bibliográfico da região ligada ao período escravista na região;
  • Identificação e mapeamento dos possíveis locais de memória encontrados em Santo Antônio de Pádua;
  • Coleta de dados referentes à produção cafeeira que ajudem a dimensionar o enriquecimento da região que, como se sabe, baseou-se fartamente no trabalho escravo;

Grupo de Pesquisa Certificado pelo CNPQ desde 2016

REUNIÂO EM 13/08/2021. às 20h

Tema a ser estudado: Saúde e Bem  viver

Inscrições clique no link abaixo

Inscrição no Grupo de Estudo Sankofa


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DNA de 6.500 anos aponta para a migração antiga na região do Levante Meridional, ao norte de Israel.

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 13 dez 2018

Segundo um novo estudo de DNA recentemente publicado na Nature Communications por pesquisadores da Universidade de Tel Aviv (TAU)Há cerca de 6.500 anos, os humanos migraram da Turquia moderna e das montanhas Zagros do Irã para a região da Alta Galiléia, ajudando a introduzir mudanças culturais no Levante meridional durante o período de transição entre o Neolítico e a Idade do Bronze.  Este é um dos maiores estudos de DNA realizado no antigo Oriente Próximo, nele, os pesquisadores conduziram análises de genoma completo em 22 esqueletos da Caverna Peqi’in, no norte de Israel.

 

Capturar

Em tal caverna, foram encontrados cerca de 600 indivíduos em cerca de 200 ossuários,bem como dezenas de bens sepultados.

Temos ali :  ossuários elaboradamente moldados, esculturas antropomórficas, elegantes bacias cerimoniais e uma estatueta de marfim. Tal achado tem sua relevância por refletir os estilos de várias subculturas diferentes na Palestina Calcolítica, onde se pensava existir em relativo isolamento entre si.

 

 

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