A história da África é fascinante e uma das figuras mais emblemáticas de suas sociedades é o papel desempenhado pelas realezas africanas. Nela, surgiram reinos importantes, grandiosos e poderosos que através de suas reis e de, muitas vezes, suas rainhas, tiveram papeis definitivos nos rumos das principais sociedades em da época.
Em África, o rei era responsável pelo bem-estar da sociedade. Sua responsabilidade ia muito além do ato de governar a vida social, mas também era um papel divino, ele estava sempre voltado para o bem da comunidade. Dele dependia o equilíbrio da natureza, as doenças e a saúde, a pobreza e a prosperidade, a guerra e a paz estavam em suas mãos
Seu papel não era apenas político-econômico, mas na vida ativa da sociedade, ele era participava ativamente de todas as etapas da vida, nascimento, rituais de passagem, casamento e morte, quando então o contato com os seus antepassados era fundamental.
A lei 10.639/03, que altera as propostas curriculares da LDEBEN 9.394/96 obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio. Cujo objetivo é de O objetivo é dar uma positivização no estudo da história e cultura afro-brasileira e africana: mostrando a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.
Logo, por sabermos que grande parte do nosso povo é oriundo do Continente Africano, o estudo, ainda que preliminar sobre os principais reis e rainhas africanas contribuiu para diminuição do preconceito racial na medida em que foge da armadilha de se retratar a África como um continente pobre, atrasado e sem cultura, pois coloca os africanos como sujeitos históricos importantíssimos no contexto global do mundo moderno.
Apresentar os principais reis e rainhas africanos como sujeitos históricos tão importantes como qualquer rei ou rainha de sua época.
Resgatar a história de gênero como um poderosa ferramenta para combater o preconceito que as mulheres têm sofrido de forma global, ao retratar mulheres guerreiras, rainhas mães e sociedade s matriarcais em que o papel feminino jamais foi relegado a segundo plano
Mostrar como eles desempenharam papeis preponderantes no cenário histórico desde de o mundo antigo até a Idade Moderna
[1] Prof. Dr. Júlio César Medeiros para o programa Encontro com a Fátima Bernardes.
Veja o link do programa abaixo:
https://globoplay.globo.com/v/6637897/