Refazer o corpo, esculpir afetos ou o que aprendemos com Antonin Artaud (2021)

02/08/2021 | Artigos

Ano: 2021;

DOI: http://dx.doi.org/10.36025/arj.v8i1.21918

Resumo:

O pensamento sobre o corpo se coloca contemporaneamente no centro das reflexões sobre a arte, sobre o sujeito, suas experiências, sua singularidade, em toda complexidade de nosso estar no mundo.

Um corpo feito de intensidades, um bloco denso de afetos, dono de um saber que coloca em dúvida a construção de nossa subjetividade. Esse corpo ultrapassa o familiar em nós, nos atravessa, provocando experiências para além do corpo sensível.

Neste ensaio, observa-se na gênese de uma cena corpo-autoficcional tentativas de insurreição e de decolonização das estruturas de subjetivação do corpo sensível, em direção à liberdade da “dança às avessas-avessas” performada por corpos impróprios, conforme nos instigou Artaud, em seu Teatro da Crueldade.

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