Ano: 2021;
DOI: http://dx.doi.org/10.36025/arj.v8i1.21918
Resumo:
O pensamento sobre o corpo se coloca contemporaneamente no centro das reflexões sobre a arte, sobre o sujeito, suas experiências, sua singularidade, em toda complexidade de nosso estar no mundo.
Um corpo feito de intensidades, um bloco denso de afetos, dono de um saber que coloca em dúvida a construção de nossa subjetividade. Esse corpo ultrapassa o familiar em nós, nos atravessa, provocando experiências para além do corpo sensível.
Neste ensaio, observa-se na gênese de uma cena corpo-autoficcional tentativas de insurreição e de decolonização das estruturas de subjetivação do corpo sensível, em direção à liberdade da “dança às avessas-avessas” performada por corpos impróprios, conforme nos instigou Artaud, em seu Teatro da Crueldade.






