Ano: 2024;
Resumo:
Investiga-se as emoções que sinto com a arte e o pensamento indígena. Como elas me transformam, como elas me perturbam, como deixam exposto o quanto perdemos de sabor (afetos, imaginação, a escuta do corpo, o conhecimento vivo) nesses descaminhos traçados por uma colonização que sabotou a terra que ocupou. Como foi que arrancamos tão profundamente os sabores ancestrais, ao ponto de não nos reconhecermos mais como aliados? De sentir o corpo como estranho, separado da terra, de nos olharmos com pudor e medo? Impulsionada pelo gesto ativo das emoções busco (re)encontrar os sabores ancestrais nas fabulações, no sonho, na arte Tupinambá e me deliciar saborosamente com uma língua/escrita tátil, que tateia sem medo de desaprender, para aprender tudo de novo. Esse ensaio é um elogio às emoções.
“Nunca mais um Brasil sem nós”! ou como pensar, fazer corpo e fabular sabores diante do Manto e do pensamento Tupinambá.. In: ANAIS DA XII REUNIãO CIENTíFICA DA ABRACE: O QUE PODEM AS ARTES CêNICAS ENTRE A MáQUINA DO MUNDO E AS LUTAS PELA TERRA?, 2024, São João del Rei. Anais eletrônicos…, Galoá, 2024.






