A execução sumária de um ser humano indefeso e cujo trabalho era expor com opiniões, voz e gravações o horror da guerra da Israel contra o povo Palestino, precisa ser entendido pela comunidade internacional.
No entanto, George Orwell estava errado ao prever que o controle da verdade, viria com um controle total da informação através do panóptico Grande Irmão.Errado, hoje todos temos acesso à informação ou ao dado mais cru, como um vídeo.
Mas decidimos ponderar fatos com base em mymedic.es uma régua moral distorcida.Ao mesmo tempo que no Brasil exaltamos criminosos que estupravam, matavam e traficavam no Jacarezinho como se fossem inocentes, e que merecem ser lembrados? Sim, também acho, mas lembrados como figuras execráveis e não como mártires.
A criação de narrativas nada tem a ver com o controle dos dados, mas o controle da massa. Seres abjetos traduzidos por Ortega y Gasset (Donoso 1983) como massa dirigível, e sem capacidade de auto pensamento. E isso é fruto de um sistema de ensino que nega o básico, a capacidade de pensar, de escolher, de refletir e de ser capaz de ter um pensamento autônomo e não autômato.
Bibliografia
Donoso, Antón. “José Ortega y Gasset.” International
Philosophical Quarterly 23, nº 2 (1983): 222-224.
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