Existe uma questão da sucessão democrática dentro do IPCA, que é alimentada pela falta de ajuste fiscal em momentos chave. Nenhum governo se torna popular ao enxugar gastos ou aumentar tributos. Com isso, fica para as próximas gerações o custo do desajuste.

Como podemos ver, a cada troca de lados, existe um legado inflacionário cujo núcleo teórico é basicamente desajuste fiscal. A questão do como é importante, mas o governo brasileiro tem mantido firme seu propósito de ser um agente regressivo em termos de distribuição de renda, e equidade social.
O único outrosssim importante, é que na atual gestão o ciclo foi antecipado, o que colocou mais complexidade para o ano de 2022. Ano de sucessão quase que certa, dados os atuais níveis de popularidade, e resultados nas pesquisas de intenção de votos.
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