Na minha conversa mais recente mostro o quanto o Brasil estava estrategicamente apontado para um forte crescimento em 2020/1/2, por conta de duas agendas caras aos novos investidores. A economia verde – que trouxe a reboque a maior montadora do mundo hoje, que não existia há menos de 20, que é a Tesla. Trouxe uma revolução, outrossim, em termos de políticas sanitárias, como a coordenação de vacinação, com os países asiáticos saindo na frente desse processo.
Em ambos os casos, podemos apontar que são selos ESG para os governos nacionais. E é para onde os novos investimentos estão apontados.
Dito isto, o governo atual rasgou completamente o arcabouço montado nessa direção, gastando capital político e econômico para mudar uma estrutura que estava pronta, e extremamente atrativa. E nesse sentido, outras políticas carentes no país, como a educação básica e a segurança perderam fôlego completamente. E hoje o país vive uma inanição do Investimento Externo líquido (IEL), que é contabilmente igual às Exportações Líquidas (EL).
Contabilidade não é realidade, asssim, como os exportadores não internalizaram os vultuosos saldos positivos com as exportações em dólares, para especular contra o real, tivemos uma contradição precoce do processo, dado que sem a internalização das vendas, não há capital para girar o processo de produção, e interrompemos o crescimento das exportações, mesmo sem a acomodação cambial.
Assim, hoje o resultado é um só, vivemos um cenário extremamente negativo, por conta das expectativas depositadas sobre o que o governo federal fez, que foi rasgar a cartilha dos investidores internacionais, e também, os nacionais, na direção única no mundo de mais desmatamento, menos saúde, mais desigualdade, mais desemprego e … até desembocar em uma inflação com HIATO DE PRODUTO NEGATIVO. O que é um contrassenso mundial, e não dá para usar a mesma justificativa da inflação nos EUA, aqui, e portanto, o próprio remédio de juros elevados, contribuirá para arruinar de vez a economia.
Dito isso, assistam!
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