Acredita-se que o núcleo da maioria das galáxias apresentam no seu interior um buraco-negro supermassivo que influencia fortemente o processo de evolução de tais galáxias, pois eles acretam o material nuclear que seria utilizado na formação de estrelas. Nas diversas galáxias, os buracos-negros se apresentam em diferentes taxas de acreção, relacionada com a velocidade que o material nuclear está sendo acretado. Assim os núcleos de galáxias são considerados ativos quando os buracos-negros centrais supermassivos acretam material a altas taxas, apresentando também grandes ejeções de material altamente ionizado.
As galáxias de núcleo ativo (AGN) podem ser melhor estudadas com um tipo de equipamento relativamente recente, chamado de Unidade de Campo Integral (IFU) que reúne características fotométricas e espectroscópicas em seus dados, com enorme quantidade de informação sobre os AGNs. Pretendemos portanto contribuir para a melhor compreensão dos AGNs, bem como contribuir para o desenvolvimento de ferramentas (softwares) para análise de dados de IFU obtidos nos telescópios com participação nacional.