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Por: Júlio César Medeiros da Silva Pereira
A Revolução Industrial impactou o mundo de forma surpreendente. Enquanto a Revolução Francesa as guerras napoleônicas modificaram o coração do mundo, o perfil da sociedade europeia e mundial do século XIX, foi transformado pela Revolução Industrial que passou a alterar a percepção vigente, agora descrito com a velocidade das locomotivas que cortavam os continentes transportando minérios para serem levados para grande potência industrial do momento e velocidade do crescimento do capital que devora a mão de obra da classe trabalhadora em nome do bem estar comum. Mas como isto se deu? Quais foram as transformações no campo do pensamento que permitiram o avanço das práticas capitalistas? É o que veremos nos próximos parágrafos de forma breve, a fim de compreendermos as diferentes contribuições do pensamento econômico que ajudaram a moldar o mundo tal como o conhecemos.
Foi no século XVIII que ganhou força um novo pensamento. Uma nova ideologia, baseada nas ideias liberais, já aventadas pelos iluministas, varreram a Europa moldando o mundo ao poucos, mas sem muita resistência às necessidades do capital moderno em contraposição ao pensamento absolutista os quais se constituíam como verdadeiros entraves às mudanças econômicas, gestadas no bojo das alterações sociais produzidas pelo capital, incompatíveis com a intervenção do Estado e burocratização da economia.
O escocês não foi o pai da economia moderna, mas suas teorias econômicas tiveram influência sobre a mesma. O seu pensamento constitui um marco importante nesta ramo do saber. O mundo e as relações humanas deixariam de ser explicados pela filosofia e o pensamento econômico, impulsionado pela sua obra A Riqueza das Nações, de em 1776, passaria a ditar o novo estilo de vida e a forma de se fazer política.
Nascia a Economia Política Clássica, um novo campo de conhecimento baseado em teorias, que analisavam os aspectos econômicos da sociedade a partir de análises racionais e premissas embasadas em dados, geralmente, sólidos. Mas Smith não foi o primeiro a se levantar contra o pensamento antigo defendido pelos absolutistas que, primavam pelo mercantilismo, metalismo e balança comercial favorável (O tripé da política econômica absolitista).
Os fisiocratas (do grego “Governo da Natureza”) já haviam elaborado uma crítica às teses mercantilistas, que defendiam ardentemente que riqueza de uma nação consistia na posse de grandes quantidades de moeda- ouro e prata – e pela balança comercial favorável. Os fisiocratas argumentavam que era a posse dos bens materiais que garantia a riqueza de um país e que a terra era principal fonte de desenvolvimento sendo todo outro tipo de trabalho, que não o agrário, como secundário.
Adam Smith, acrescentou a esta ideia, a premissa de que era o trabalho que gerava a riqueza. Em A Riqueza das Nações, ele mostrou a que a verdadeira riqueza consistia no trabalho e que este traria o crescimento da produtividade gerando benesses a todos, e que o seu valor não se restringia ao trabalho agrícola, mas que todo tipo de produção humana era capaz de gerar valor.
Em decorrência dessa premissa sobre a produtividade do trabalho-, Adam Smith defendia a ideia individualista, segundo a qual, se cada indivíduo cuidasse somente de seus interesses econômicos, a sociedade como um todo prosperaria e, que, além disto, se auto regularia a compra e a venda no “mercado” através da famosa lei da oferta e da procura. Estava nascendo o princípio liberal que, grosso modo, pode ser resumido pela não intervenção do Estado na economia. Isto foi de fato bastante inovador, pois, até então, o Estado absolutista era extremadamente regulador da economia e direcionava desde a produção até o consumo. Agora, Smith propunha a liberdade da iniciativa privada industrial para que se expandisse cada vez mais, contra as possíveis restrições econômicas, taxações e monopólios.
Tais teorias econômicas foram consideradas otimistas por vários pensadores da economia clássica, entre os quais, o também britânico Thomas Robert Malthus. Autor de o Ensaio sobre o Princípio da População; livro em que ele defendia que, a proposta de prosperidade de Smith, não se efetivaria na medida, em que, o crescimento populacional seria sempre maior que a produção. Ou seja, segundo ele, a produção crescia em termos aritméticos e a população em termos geométricos. Pessimista, Malthus não acreditava na abundância e prosperidade que, segundo Smith seria trazida pelo trabalho, mas previa um cenário de escassez e fome, surtos de miséria que, aos poucos, levaria o mundo todo ao caos. Dizia ele “O homem que nasce num mundo que já tem donos, se não puder obter de seus pais a subsistência a nenhum direito possui de reivindicar a menor proporção de alimentos e, em tem a fazer aqui. Na poderosa festa da Natureza, não há lugar para ele. A Natureza lhe diz para ir embora”. (Malthus, T.R. Ensaio sobre o Princípio da População)
Na visão Malthusiana, os próprios pobres são os únicos responsáveis pelas suas pobrezas pois, a seus olhos, são eles quem mais procriavam. E, para criticar o instinto natural da procriação que, em sua visão, os pobres possuíam em maior intensidade, ele constrói um argumento que, aparentemente, encontra em outra lei natural a sua justificativa. Afirma:
Em todo o reino animal e vegetal a Natureza dispersou as sementes da vida com mão profusa e liberal; mas foi relativamente mesquinha quanto ao espaço e à capacidade de alimentação necessários para sustentar tais sementes. A raça das plantas e a raça dos animais reduziram-se sob essa grande lei restritiva, e a raça do homem não pode por nenhum esforço dela escapar.(Malthus, T. R. Ensaio sobre o Princípio da População)
Malthus estava errado, na verdade, suas ideias eram racistas e visavam resguardar o acesso as benesses produzidas apenas à pequena elite dos países industrializados. Ele estava errado também porque não viu, ou não quis enxergar que as inovações tecnológicas iriam aumentar também de forma brutal a produção alimentícia para grande parte do mundo. Mesmo assim, suas teorias foram usadas para defender o controle de natalidade em países pobres e a eficácia de guerras e pestes como um mal necessário para frear o crescimento populacional.
Infelizmente, os seus pensamentos voltaram a ganhar força com o pensamento neomalthusiano que, em pleno século XXI, defende que os recursos naturais produzidos não são suficientes para toda a humanidade e que, por conta disto, devem ser tomadas medidas radicais como as propostas por aquele velho pensador inglês.
A economia clássica ganhou um novo impulso com o aparecimento da obra Princípios de Economia Política e Tributação, de autoria de David Ricardo. O inglês ampliou o pensamento de Smith ao afirmar que existe uma relação entre a renda dos trabalhadores e a renda dos proprietários e capitalistas. David Ricardo analisa cada uma delas e conclui que a renda de cada trabalhador é suficiente apenas para prover sua sobrevivência e, consequentemente, ele está condenado a uma eterna miséria. Já os capitalistas, no que diz respeito à renda, verão seu lucros diminuírem na medida em que eles se veem forçados a gastar com o pagamento de maiores salários aos trabalhadores, enquanto, por outro lado, o esgotamento do solo fértil e a explosão demográfica, dificultará o atendimento da demanda de alimentos, o que por sua vez, provocaria uma elevação dos preços das mercadorias, encarecendo o custo de vida.
Aos poucos, tais teorias reforçam a ideia do dinheiro como um meio de troca e a terra a intervenção do Estado vão ficando cada vez mais representativas do passado arcaico e improdutivo. Estava sendo ampliado a teoria do livre mercado.
John Stuart Mill ganhou reconhecimento por desenvolver a já conhecida teoria do fundo de salários. Uma espécie de fundo total disponível aos trabalhadores, a qual determinaria os salários. Mas enquanto a maior parte dos pensadores clássicos considerava esse fundo igual ao capital total, Mill o concebia como o mínimo necessário para comprar a mão-de-obra, ou seja, a força produtiva.
Resumindo, de uma forma ou de outra, todas as teorias econômicas gestadas no bojo da Revolução Industrial primavam pela divisão internacional do trabalho que davam a alguns países a função de produziriam alimentos e matérias-primas, e a outros manufaturas, que beneficiaria, logicamente, os países industrializados, em detrimento dos países pobres que eram amplamente explorados.
Estava lançado o liberalismo clássico, que ditaria as ações governamentais dos países mais desenvolvidos durante todo o século XIX, estendendo-se até o início do século. Tal doutrina só foi revista pelos seus defensores com a quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929. A partir daí, a socialdemocracia ganharia cada vez mais força deixando o liberalismo em segundo plano. Contudo, as ideias preconizadas pelo liberalismo, ressurgiram neste século sob a forma do neoliberalismo.
Ainda hoje encontramos pensadores, políticos e economistas defendendo o livre comércio, o Estado mínimo, privatizações, a ideia de um mercado auto regulado pela lei da oferta e da procura e teorias racistas para a diminuição populacional, sobretudo nos países pobres, e a supressão dos direitos trabalhistas. De fato, o mundo em que vivemos foi moldado de forma tão veemente por aqueles antigos pensadores que ainda hoje se sente a sua força empurrando as camadas pobres para o sub emprego e exploração crescente.
Bibliografia
DICIONÁRIO de Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1987.
MARX, Karl. Divisão do trabalho e manufatura. In: _____. O capital: crítica da economia política. 11. ed. São Paulo: Bertrand Brasil-Difel, 1987. L. I. v. 1.
__________. Posfácio da 2. ed. In: O capital: crítica da economia política. 8. ed. Tradução: Reginaldo Santana. São Paulo: Difel, 1982.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 31. ed. Campinas/SP: Autores Associados, 1997.
SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo: Nova Cultural, 1996. v. 2.
WEFFORT, Francisco. (Org.). Apresentação. In: ______. Clássicos da política. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991. v. 1. p. 7-10.
Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 04 set 2019
A Revolução Industrial
Dizer ao certo onde começou a chamada Revolução Industrial ou “evolução acelerada” foi algo que durante muito tempo integrou os historiadores, porém Eric Hobsbawm em seu livro “A Era das Revoluções: 1789-1848” defende a data de 1780 para o inicio do que chamou de a maior revolução da historia no mundo.
A Revolução Industrial nada mais foi que uma profunda mudança tecnológica no meio de produção da sociedade inglesa que a partir daí dar-se inicio a uma nova relação entre o termo que surge chamado de capital e o modo de produção que foi implementado. A principal mudança se deu no meio agrícola onde a agricultura não será mais o motor da sociedade e sim o trabalho por meio de máquinas que gera uma acumulação de capital.
A Revolução Industrial trouxe consigo a centralização do processo produtivo mas mãos de uma pessoa que será o patrão, onde o objetivo será a obtenção de lucro. Entre esses meios de processos os trabalhadores terão que a controlar máquinas, o trabalho realizado por esse meio ficou conhecido como maquinofatura.
O processo que desencadeou essa revolução foi o aumento das cidades que cada vez precisavam de têxteis – que tinha um desenvolvimento lento – alimentos e bebidas, cerâmicas e outros produtos de uso domestico, daí surgiram as primeiras industrias por volta de 1840.
A industria que logo se destacou foi a de algodão, já que este era a principal matéria-prima dos ingleses, logo foi vista como parte principal para a criação de novas tecnologias, onde surgem a
máquina de fiar, o tear movido a água, a fiadeira automática e logo mais tarde a máquina de fiar a motor. Porém o algodão não era nativo da Inglaterra, provinha das expansões colonialistas.
O crescimento da industria algodoeira foi tanto necessária para abastecer as demandas e gerou o capital que a Inglaterra precisava para sua revolução, que segundo o autor faz uma alusão a
Revolução Francesa, logo que que também foi de caráter econômico e social.
Também, outras pequenas coisas contribuíram aos poucos para a mudança dos modos de produção como uma mair utilizacão do ferro como a pudelagem e a laminação, mais um ponto que não pode ser deixado de lado e o fato do investimento estrangeiro na Inglaterra, pois a maiorias dos países ainda estavam se recuperando das guerras napoleônicas e pediam empréstimos a Inglaterra para sua recuperação.
O autor busca traçar o ímpeto da industrialização que considera o principal, a mão-de-obra, a Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades, quanto mais gente para trabalhar, maior será o lucro, principalmente nesse período que as populações se avolumaram em torno das fabricas, criando assim verdadeiras cidades sem infra-estrutura para comportar tanta gente em um pequeno espaço, esse é o que chamamos de transferência de recursos econômicos.
A verdadeira revolução se deu no campo social e não tecnológico, pois foi na mudança de vida das pessoas que marcou a transição de um modelo agrário e dependente da terra, para algo que impulsionasse para uma evolução, porém nem toda evolução e benéfica, não que a revolução industrial não tenha sido, digo que com ela surgiu problemas que antes não era possíveis, considero com a leitura desse texto fica claro que neste ponto da história um novo caminho se abre, caminho esse que até hoje esta sendo traçado seja através de varias variantes da revolução industrial ou da cibernética, mas o impacto que a revolução na Inglaterra cousou foi única, novos conceitos surgiram como proletariado, capital, maisvalia e tantos outros agregados ao socialismo fruto das desigualdades desse modelo de produção.
Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 21 ago 2019
(Prof. Júlio César Medeiros da Silva Pereira
Índice
1. A Revolução Francesa
2. Datas e fatos marcantes
3. Texto complementar
4. Exercícios resolvidos
5. Exercícios propostos
6. Exercícios de Concursos
7. Gabarito
8. Bibliografia
A Revolução Francesa foi, historicamente, o acontecimento mais importante do período Moderno. Ela faz parte de um movimento global que afetou todo o Ocidente nos fins do século XVIII.
A sociedade francesa da segunda metade do século XVIII era uma sociedade de estamentos, composta de dois grupos privilegiados o clero, Primeiro Estado e a nobreza, Segundo Estado, que oprimiam e exploravam um terceiro grupo, constituído pela grande maioria da população o Terceiro Estado, formado pelos burgueses, pelos camponeses sem terra e pelos sans – culottes, uma camada heterogênea composta de artesãos, aprendizes e proletários.
Os impostos e as contribuições para o rei, o clero e a nobreza eram pagos pelo Terceiro Estado. O clero e a nobreza não só tinham isenção tributária como ainda usufruíam do tesouro real, através de pensões e cargos públicos. Todo esse quadro de injustiças sociais foi denunciado pelos filósofos iluministas, o que muito contribuiu para a eclosão da revolução.
O clero e a nobreza tentaram diversas manobras para conter o ímpeto reformista do Terceiro Estado. Dada a intransigência dois Estados dominantes, o Terceiro Estado. Dada a intransigência dos Estados dominantes, o Terceiro Estado, reunindo-se em separado, a 15 de junho de 1789, proclamou-se em Assembléia Nacional, que a 9 de julho se transformou em Assembléia Nacional Constituinte.
No dia 14 de julho a Bastilha foi tomada pelo povo, a revolução estendeu-se ao campo, com maior violência, onde os camponeses saqueavam as propriedades feudais e invadiam os cartórios para queimar os títulos da propriedade daquelas terras.
A Assembléia Constituinte, no dia 4 de agosto, aprovou a abolição dos direitos feudais, e a 26 a Declaração dos Direitos do Homem. A finalidade dessas leis era a de aliviar as pressões da massa.
Em 1791 iniciou-se a fase denominada Monarquia Constitucional, com o rei perdendo seus poderes absolutos, o feudalismo abolido, os bens eclesiásticos nacionalizados, a instituição civil do clero e o reconhecimento da igualdade civil.
A República foi proclamada e a Convenção iniciou o governo, com supremacia dos jacobinos, liderados por Robespierre. Com a morte de Robespierre iniciou-se a fase denominada Reação Termidoriana, que assinala a volta da alta burguesia ao poder, esse período foi marcado por uma série de golpes, tanto da direita como da esquerda. O término foi em 9 de novembro de 1799, o 18 Brumário de Napoleão Bonaparte.
2. Datas e Fatos marcantes da Revolução Francesa
1787: Revolta dos Notáveis
1789: Revolta do Terceiro Estado; 14 de julho: Tomada da Bastilha; 26 de agosto: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
1790: Confisco dos bens do Clero.
1791: Constituição que estabeleceu a Monarquia Constitucional.
1791: Tentativa de fuga e prisão do rei Luís XVI.
1792: Invasão da França pela Áustria e Prússia.
1793: Oficialização da República e morte do Rei Luís XVI; 2ª Constituição.
1793: Terror contra os inimigos da revolução.
1794: Deposição de Robespierre.
1795: Regime do Diretório — 3ª Constituição.
1799: Golpe do 18 de brumário (9 de novembro) de Napoleão.
Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna, pois significou o fim do absolutismo e dos privilégios, ao menos da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados, mesmo que não se possa entender que a Revolução cumpriu a meta de acabar com a desigualdade. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo e garantiu o seu domínio. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas lançadas e os seus ideais iluministas influenciaram a Independência dos Estados Unidos, dos países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.
3. Texto complementar
A Assembléia Nacional reconhece e declara em presença e sob os auspícios do Ser Supremo, os direitos seguintes do homem e do cidadão:
I.Os homens nascem e permanecem livres e iguais perante a lei; as distinções sociais não podem ser fundadas senão sobre a utilidade comum.
II. O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem; esses direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
III. O Princípio fundamental de toda autonomia reside essencialmente na nação; nenhuma corporação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que ela não emane expressamente.
VII. Ninguém pode ser acusado, preso, nem detido, senão nos casos determinados pela lei, e segundo as formas por ela prescritas. Os que solicitam, expedem, ou fazem executar, ordens arbitrárias devem ser punidos; mas todo cidadão chamado em virtude da lei deve obedecer incontinenti; ele torna-se culpado em caso de resistência.
XVII. A propriedade sendo um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado se não for por necessidade pública, legalmente constatada, sob a condição de uma justa e prévia indenização.
Resposta : Procuraram instituir um Estado caracterizado por maior participação política da população e pela diminuição das desigualdades sociais.
Resposta : Era aplicado aos deputados eleitos pela província de Gironda, localizada no sul da França, e depois a palavra passou a ser empregada para designar um grupo político mais amplo, que incluía a burguesia.
Resposta : Era um símbolo de opressão, pois em seu interior ficavam trancafiados os prisioneiros políticos.
5. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
6. QUESTÕES
a)da Monarquia Constitucional;
b) da Assembléia Constituinte;
c)da Convenção Nacional;
d) do Diretório;
e) do Consulado.
Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por nós;
Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos.
Máquina adorável, tende piedade de nós.
Máquina admirável, tende piedade de nós.
Santa Guilhotina, livrai-nos de nossos inimigos.
( Com a melodia da Marselhesa)
Ó celeste Guilhotina,
Você abrevia rainhas e reis,
Por tua influência divina;
Reconquistamos nossos direitos.
Sustenta as Leis da pátria
E que teu soberbo instrumento
Torne-se sempre permanente
Para destruir uma seita ímpia.
Alfa tua lâmina para Pitt e seus agentes
Enriquece tua bagagem com cabeças de tirano!
( Citado por ARASSE, Daniel. “A guilhotina e o imaginário do Terror” São Paulo: ática, 1989.p. 106-107).
A partir da leitura desses versos, é correto afirmar que :
( N.Bobbio, DICIONÁRIO DE POLÍTICA.)
O mencionado “instrumento de emergência”- o “Terror” – foi aplicado em sua forma típica, na Revolução Francesa:
Do texto acima, de Eric Hobsbawm, pode-se inferir ter sido a Revolução Francesa um dos processos mais importantes do século XVIII. Entre os acontecimentos que a marcaram, destaca-se o golpe de 18 Brumário de 1799, pelo qual :
7. GABARITO
EXRCÍCIOS PROPOSTOS
1 B 2 A 3 A 4 C 5 A 6 A 7 B
QUESTÕES
1 B 2 D 3 A 4 C 5 B 6 E 7 C 8 C 9 B 10 B
8. Bibliografia
HOBSBAWAM, E. J. A revolução Francesa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1996
– Aquino, Denize e Oscar – Ed. Ao Livro, História Geral Ao livro Técnico
ARRUDA José Jobson – Ed. Ática, Toda a História
KOSHIBA, Luiz – História – Ed. Atual
Sites
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=179 acessado em 8/01/2007