Prof. Júlio César Medeiros

PROFESSOR DE HISTÓRIA

juliocesarpereira@id.uff.br

SOBRE

Júlio César Medeiros é Dr. em História da Ciência e da Saúde pela Fiocruz.  É professor de História Contemporânea com enfase em África, da Universidade Federal Fluminense, pesquisador do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos e Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisa SANKOFA-UFF.

 

As origens da Revolução Industrial (Comentário à Eric Hobsbawm

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 04 set 2019

A Revolução Industrial

Dizer ao certo onde começou a chamada Revolução Industrial ou  “evolução acelerada” foi algo que durante muito tempo integrou os  historiadores, porém Eric Hobsbawm em seu livro “A Era das Revoluções: 1789-1848” defende a data de 1780 para o inicio do  que chamou de a maior revolução da historia no mundo.

A Revolução Industrial nada mais foi que uma profunda mudança  tecnológica no meio de produção da sociedade inglesa que a partir  daí dar-se inicio a uma nova relação entre o termo que surge  chamado de capital e o modo de produção que foi implementado. A principal mudança se deu no meio agrícola onde a agricultura não  será mais o motor da sociedade e sim o trabalho por meio de  máquinas que gera uma acumulação de capital.

A Revolução Industrial trouxe consigo a centralização do  processo produtivo mas mãos de uma pessoa que será o patrão,  onde o objetivo será a obtenção de lucro. Entre esses meios de  processos os trabalhadores terão que a controlar máquinas, o  trabalho realizado por esse meio ficou conhecido como  maquinofatura.

O processo que desencadeou essa revolução foi o aumento das  cidades que cada vez precisavam de têxteis – que tinha um  desenvolvimento lento – alimentos e bebidas, cerâmicas e outros  produtos de uso domestico, daí surgiram as primeiras industrias por  volta de 1840.

A industria que logo se destacou foi a de algodão, já que este era  a principal matéria-prima dos ingleses, logo foi vista como parte  principal para a criação de novas tecnologias, onde surgem a

máquina de fiar, o tear movido a água, a fiadeira automática e logo  mais tarde a máquina de fiar a motor. Porém o algodão não era  nativo da Inglaterra, provinha das expansões colonialistas.

Máquina de Fiar

O crescimento da industria algodoeira foi tanto necessária para  abastecer as demandas e gerou o capital que a Inglaterra precisava  para sua revolução, que segundo o autor faz uma alusão a

Revolução Francesa, logo que que também foi de caráter econômico  e social.

Também, outras pequenas coisas contribuíram aos poucos para  a mudança dos modos de produção como uma mair utilizacão do  ferro como a pudelagem e a laminação, mais um ponto que não  pode ser deixado de lado e o fato do investimento estrangeiro na  Inglaterra, pois a maiorias dos países ainda estavam se  recuperando das guerras napoleônicas e pediam empréstimos a  Inglaterra para sua recuperação.

O autor busca traçar o ímpeto da industrialização que considera  o principal, a mão-de-obra, a Revolução Industrial alterou  profundamente as condições de vida do trabalhador braçal,  provocando inicialmente um intenso deslocamento da população  rural para as cidades, quanto mais gente para trabalhar, maior será o  lucro, principalmente nesse período que as populações se  avolumaram em torno das fabricas, criando assim verdadeiras  cidades sem infra-estrutura para comportar tanta gente em um  pequeno espaço, esse é o que chamamos de transferência de  recursos econômicos.

Os Cercamentos

A verdadeira revolução se deu no campo social e não  tecnológico, pois foi na mudança de vida das pessoas que marcou a  transição de um modelo agrário e dependente da terra, para algo  que impulsionasse para uma evolução, porém nem toda evolução e  benéfica, não que a revolução industrial não tenha sido, digo que  com ela surgiu problemas que antes não era possíveis, considero  com a leitura desse texto fica claro que neste ponto da história um  novo caminho se abre, caminho esse que até hoje esta sendo  traçado seja através de varias variantes da revolução industrial ou  da cibernética, mas o impacto que a revolução na Inglaterra cousou  foi única, novos conceitos surgiram como proletariado, capital, maisvalia  e tantos outros agregados ao socialismo fruto das  desigualdades desse modelo de produção.

A Revolução Francesa

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 21 ago 2019

(Prof. Júlio César Medeiros da Silva Pereira

Índice

1. A Revolução Francesa

2. Datas e fatos marcantes

3. Texto complementar

4. Exercícios resolvidos

5. Exercícios propostos

6. Exercícios de Concursos

7. Gabarito

8. Bibliografia

          A Revolução Francesa foi, historicamente, o acontecimento mais importante do período Moderno. Ela faz parte de um movimento global que afetou todo o Ocidente nos fins do século XVIII.

          A sociedade francesa da segunda metade do século XVIII era uma sociedade de estamentos, composta de dois grupos privilegiados o clero, Primeiro Estado e a nobreza, Segundo Estado,  que oprimiam e exploravam um terceiro grupo, constituído pela grande maioria da população o Terceiro Estado, formado pelos burgueses, pelos camponeses sem terra e pelos sans – culottes, uma camada heterogênea composta de artesãos, aprendizes e proletários.

          Os impostos e as contribuições para o rei, o clero e a nobreza eram pagos pelo Terceiro Estado. O clero e a nobreza não só tinham isenção tributária como ainda usufruíam do tesouro real, através de pensões e cargos públicos. Todo esse quadro de injustiças sociais foi denunciado pelos filósofos iluministas, o que muito contribuiu para a eclosão da revolução.

          O clero e a nobreza tentaram diversas manobras para conter o ímpeto reformista do Terceiro Estado. Dada a intransigência dois Estados dominantes, o Terceiro Estado. Dada a intransigência dos Estados dominantes, o Terceiro Estado, reunindo-se em separado, a 15 de junho de 1789, proclamou-se em Assembléia Nacional, que a 9 de julho se transformou em Assembléia Nacional Constituinte.

          No dia 14 de julho a Bastilha foi tomada pelo povo, a revolução estendeu-se ao campo, com maior violência, onde os camponeses saqueavam as propriedades feudais e invadiam os cartórios para queimar os títulos da propriedade daquelas terras.

          A Assembléia Constituinte, no dia 4 de agosto, aprovou a abolição dos direitos feudais, e a 26 a Declaração dos Direitos do Homem. A finalidade dessas leis era a de aliviar as pressões da massa.

          Em 1791 iniciou-se a fase denominada Monarquia Constitucional, com o rei perdendo seus poderes absolutos, o feudalismo abolido, os bens eclesiásticos nacionalizados, a instituição civil do clero e o reconhecimento da igualdade civil.

          A República foi proclamada e a Convenção iniciou o governo, com supremacia dos jacobinos, liderados por Robespierre. Com a morte de Robespierre iniciou-se a fase denominada Reação Termidoriana, que assinala a volta da alta burguesia ao poder, esse período foi marcado por uma série de golpes, tanto da direita como da esquerda. O término foi  em 9 de novembro de 1799, o 18 Brumário de Napoleão Bonaparte.

2. Datas e Fatos marcantes da Revolução Francesa

1787: Revolta dos Notáveis

1789: Revolta do Terceiro Estado; 14 de julho: Tomada da Bastilha; 26 de agosto: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

1790: Confisco dos bens do Clero.

1791: Constituição que estabeleceu a Monarquia Constitucional.

1791: Tentativa de fuga e prisão do rei Luís XVI.

1792: Invasão da França pela Áustria e Prússia.

1793: Oficialização da República e morte do Rei Luís XVI; 2ª Constituição.

1793: Terror contra os inimigos da revolução.

1794: Deposição de Robespierre.

1795: Regime do Diretório — 3ª Constituição.

1799: Golpe do 18 de brumário (9 de novembro) de Napoleão.

Conclusão

                A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna, pois significou o fim do absolutismo e dos privilégios, ao menos da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados, mesmo que não se possa entender que a Revolução cumpriu a meta de acabar com a desigualdade. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo e garantiu o seu domínio. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas lançadas e os seus ideais iluministas influenciaram a Independência dos Estados Unidos, dos países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

3. Texto complementar

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

A Assembléia Nacional reconhece e declara em presença e sob os auspícios do Ser Supremo, os direitos seguintes do homem e do cidadão:

I.Os homens nascem e permanecem livres e iguais perante a lei; as distinções sociais não podem ser fundadas senão sobre a utilidade comum.

II. O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem; esses direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.

III. O Princípio fundamental de toda autonomia reside essencialmente na nação; nenhuma corporação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que ela não emane expressamente.

VII. Ninguém pode ser acusado, preso, nem detido, senão nos casos determinados pela lei, e segundo as formas por ela prescritas. Os que solicitam, expedem, ou fazem executar, ordens arbitrárias devem ser punidos; mas todo cidadão chamado em virtude da lei deve obedecer incontinenti; ele torna-se culpado em caso de resistência.

XVII. A propriedade sendo um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado se não for por necessidade pública, legalmente constatada, sob a condição de uma justa e prévia indenização.

4. EXERCICIOS RESOLVIDOS

  1. Os revolucionários franceses, sob o lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade, levaram os ideais iluministas às últimas conseqüências. Explique o ideal dos revolucionários franceses.

Resposta : Procuraram instituir um Estado caracterizado por maior participação política da população e pela diminuição das desigualdades sociais.

  • Explique o termo “girondino “ .

Resposta : Era aplicado aos deputados eleitos pela província de Gironda, localizada no sul da França, e depois a palavra passou a ser empregada para designar um grupo político mais amplo, que incluía a burguesia.

  • O que representava a Bastilha ?

Resposta : Era um símbolo de opressão, pois em seu interior ficavam trancafiados os prisioneiros políticos.    

5. EXERCÍCIOS PROPOSTOS

  1. Formado por bispos, abades e cônegos, vindos de famílias da nobreza :
  1. baixo clero;
  2. alto clero;
  3. jesuítas;
  4. protestantes;
  5. rabinos.
  • Vivia no palácio do rei, recebendo pensões da monarquia :
  1. nobreza cortesã;
  2. nobreza provincial;
  3. nobreza de toga;
  4. sans-culottes;
  5. camponeses.
  • Formados por servos ainda presos às obrigações feudais e por trabalhadores livres:
  1. camponeses;
  2. grande burguesia;
  3. média burguesia;
  4. pequena burguesia;
  5. sans- culottes.
  • A economia francesa antes da revolução era predominantemente :
  1. artesanal;
  2. manufatureira;
  3. agrária;
  4. industrial;
  5. escravista.
  • No dia 14 de Julho de 1789, o povo em célebre jornada  revolucionária, invadiu e tomou a :
  1. prisão da Bastilha;
  2. Palácio de Versalhes;
  3. Assembléia Legislativa;
  4. Banco Francês;
  5. Basílica de São Pedro.
  • Representavam a alta burguesia, defendiam posições moderadas, temendo que as camadas populares assumissem o controle da revolução e comprometessem a riqueza econômica da alta burguesia:
  1. Girondinos;
  2. Jacobinos;
  3. Planície;
  4. Sans – culottes
  5. Campesinato.
  • Era aplicado inicialmente aos deputados eleitos pela província de Gironda, localizada no sul da França. Depois, a palavra passou a ser empregada para designar um grupo político mais amplo, que incluía a burguesia.
  1. Jacobinos ;
  2. Girondinos ;
  3. Sans-culottes;
  4. Farroupilhas ;
  5. Malês;  

6. QUESTÕES

  1. ( MACKENZIE ) A abolição da escravidão nas colônias, a criação da Lei do Máximo, o estabelecimento do sufrágio universal, a criação  do Tribunal Revolucionário e o Comitê de Salvação Pública foram instituídos na Revolução Francesa, na fase :
  2. Assembléia Nacional Constituinte;
  3. Convenção Nacional;
  4. Diretório;
  5.  Reação Termidoriana;
  6. Monarquia Constitucional.
  • ( PUC) No contexto da Revolução Francesa, a organização do Governo Revolucionário significou um forte centralização do poder: o Comitê de Salvação Pública, eleito pela Convenção, passou a ser o efetivo órgão do Governo… Havia ainda o Comitê de Segurança Geral, que dirigia a polícia e a justiça, sendo que estava subordinado ao Tribunal Revolucionário que tinha compet6encia para punir, até a morte todos os suspeitos de oposição ao regime. O conjunto de medidas de exceção adotadas pelo Governo revolucionário deram margem a que essa fase da Revolução viesse a ser conhecida como :
  1. os Massacres de Setembro;
  2. o Período do Terror;
  3. o Grande Medo;
  4. o Período do Termidor;
  5. o Golpe de 18 de Brumário.
  • ( PUC) Sobre os acontecimentos que marcaram o período da Revolução Francesa conhecido como Convenção Nacional ( 1792-1794), é correto afirmar que :
  1. em fins do ano de 1793, os jacobinos formaram um governo apoiado pelos “sans-culottes”. Os quais defendiam os interesses dos pobres., por meio de uma tributação progressiva e de um teto máximo para preços e salários;
  2. entre setembro de 1792 e junho de 1793, estabeleceu-se a República Girondina, criando-se o tribunal revolucionário encarregado de descobrir os suspeitos de traição;
  3. a Constituição do Ano I, elaborada  pela República Jacobina estabeleceu o sufrágio censitário;
  4. caracterizou-se como uma fase de vitórias externas, especialmente contra as coligações anti-França lideradas pela Áustria e pela Espanha;
  5. foi criado, pelos Girondinos, um Comitê de Segurança Geral, com o objetivo de confiscar os bens do Clero.
  • ( PUC) A Revolução Francesa ( 1789 –1799) enquadra-se no contexto mais amplo das revoluções burguesas que sacudiram a Europa entre 1789-1848. Poder-se-ia mesmo afirmar que houve “revoluções” dentro da  Revolução Francesa. Nesse sentido, a tentativa de aplicação do princípio da soberania da maioria, inspirado nas idéias de Jean Jacques Rousseau, através de extensão do direito de voto a todos os homens maiores de 21 anos, independentemente de sua situação econômica, a abolição da escravidão nas colônias francesas e a realização de uma reforma agrária extinguindo os os resquícios feudais, referem-se ao período:

a)da Monarquia Constitucional;

b) da Assembléia Constituinte;

c)da Convenção Nacional;

d) do Diretório;

e) do Consulado.

  • ( UFMG) Leia estes versos, que eram cantados na França, durante a fase do Terror, ocorrida entre junho de 1793 e junho de 1794:

Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por nós;

Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos.

Máquina adorável, tende piedade de nós.

Máquina admirável, tende piedade de nós.

Santa Guilhotina, livrai-nos de nossos inimigos.

( Com a melodia da Marselhesa)  

Ó celeste Guilhotina,

Você abrevia rainhas e reis,

Por tua influência divina;

Reconquistamos nossos direitos.

Sustenta as Leis da pátria

E que teu soberbo instrumento

Torne-se sempre permanente

Para destruir uma seita ímpia.

Alfa tua lâmina para Pitt e seus agentes

Enriquece tua bagagem com cabeças de tirano!

( Citado por ARASSE, Daniel. “A guilhotina e o imaginário do Terror” São Paulo: ática, 1989.p. 106-107).

A partir da leitura desses versos, é correto afirmar que :

  1. a difusão da idéia de uma “pátria em perigo” ficou sem efeito prático, ilimitada ao discurso político;
  2. a guilhotina foi utilizada como um  instrumento capaz de representar o ato de justiça do povo;
  3. a  ordem interna, na fase do Terror, se enfraqueceu devido à ação do Comitê de Salvação Pública;
  4. o ardor contra-revolucionário, expresso no louvor à guilhotina, era endereçado aos seguidores de Bonaparte.
  • ( UFPB) A Revolução Francesa foi entrecortada por várias fases, que serviriam de cenário para conflitos, sonhos e redefinições políticas. Com relação ao período da Convenção, é falso afirmar:
  • o governo decretou o aumento de impostos sobre os ricos;
  • o rei Luís XVI foi condenado e guilhotinado por traição e desvios de verbas para a Contra-Revolução;
  • a cidadania foi ampliada para todos os trabalhadores, inclusive com a abolição da escravidão nas colônias francesas;
  • o Terror teve início, atingido os próprios membros da Convenção;
  • a Declaração dos Direitos do Homem foi assinada, atendendo às pressões do povo.
  • ( UNESP)  “Como terror entende-se (…) um tipo de regime particular, ou melhor, o instrumento de emergência a que um Governo recorre para manter-se no poder.”

( N.Bobbio, DICIONÁRIO DE POLÍTICA.)

O mencionado “instrumento de emergência”- o “Terror” – foi aplicado em sua forma típica, na Revolução Francesa:

  1. durante a reação aristocrática de 1787 1788;
  2. por Napoleão Bonaparte, na fase do Diretório;
  3. no período da ditadura do Comitê de Salvação Pública;
  4. pelos girondinos contra os bonapartistas;
  5. por Luís contra os camponeses da Vendéia
  • ( PUC) No  contexto histórico da Revolução Francesa, o episódio denominado O Golpe do 18 Brumário, aconteceu :
  • quando se inicia o regime do Diretório, período que se caracterizou pelos desmandos políticos;
  • no momento em que a Conjura dos Iguais propõe a tomada do poder à força e o fim da propriedade privada;
  • quando Napoleão, apoiado pelo Exército e pela alta burguesia, derrubada o Diretório e chega ao poder;
  • no momento em que os monarquistas tentam voltar ao poder através de golpe, que foi sufocado por Napoleão Bonaparte;
  • quando Robespierre, Saint Just e seus companheiros do Comitê de Salvação Pública são mortos na guilhotina, pondo fim ao Terror.
  • ( UFES)  “A Revolução Francesa dominou a história, a própria linguagem e o simbolismo da política ocidental, desde sua irrupção até o período que se seguiu à Primeira Grande Guerra Mundial.”

Do texto acima, de Eric Hobsbawm, pode-se inferir ter sido a Revolução Francesa um dos processos mais importantes do século XVIII. Entre os acontecimentos que a marcaram, destaca-se o golpe de 18 Brumário de 1799, pelo qual :

  1. a burguesia girondina reassumiu o poder,  retornando o controle da Revolução;
  2. Napoleão Bonaparte assumiu o poder, na condição de Primeiro Cônsul;
  3. se instalou a Ditatura Montanhesa, sob a liderança de Robespierre;
  4. se instalou o Regime do Terror, com a aprovação da Lei dos Suspeitos;
  5. foi proclamada a República, após a vitória salvadora de Valmy.
  1. ( UFV) Durante o período napoleônico ( 1799-1815), dentre as mediadas adotadas por Bonaparte, assinale aquela que teve repercussões importantes relações comerciais do Brasil com a Inglaterra:
  2. restauração financeira, com a conseqüente fundação do Banco das França, em 1800;
  3. decretação do Bloqueio Continental, em 1806, com o qual Napoleão visava arruinar a indústria e o comércio ingleses;
  4.  promulgação, em 1804, do Código Civil que incorporou definitivamente, na legislação francesa, os princípios liberais burgueses;
  5. expansão territorial da França com a incorporação de várias regiões da Europa, formando o chamado Império Napoleônico;
  6. criação do franco, como novo padrão monetário.

7. GABARITO

EXRCÍCIOS PROPOSTOS

1 B 2 A 3 A 4 C 5 A 6 A 7 B

QUESTÕES

1 B 2 D 3 A 4 C 5 B 6 E 7 C 8 C 9 B 10 B

8. Bibliografia

HOBSBAWAM, E. J.  A revolução Francesa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1996

– Aquino, Denize e Oscar – Ed. Ao Livro, História Geral Ao livro Técnico

 ARRUDA José Jobson – Ed. Ática,  Toda a História

KOSHIBA, Luiz – História – Ed. Atual

Sites

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=179 acessado em 8/01/2007

Reis e Rainhas Africanos na Sala de Aula

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 18 dez 2018

Reis africanos. Pesquisa preliminar[1]

Apresentação:

A história da África é fascinante e uma das figuras mais emblemáticas de suas sociedades é o papel desempenhado pelas realezas africanas. Nela, surgiram reinos importantes, grandiosos e poderosos que através de suas reis e de, muitas vezes, suas rainhas,  tiveram papeis definitivos nos rumos das principais sociedades em da época.

Em África,  o rei era responsável pelo bem-estar da sociedade. Sua responsabilidade ia muito além do ato de governar a vida social, mas também era um papel divino, ele estava sempre voltado para o bem da comunidade. Dele dependia o equilíbrio da natureza, as doenças e a saúde, a pobreza e a prosperidade, a guerra e a paz estavam em suas mãos

Seu papel não era apenas político-econômico, mas na vida ativa da sociedade, ele era participava ativamente de todas as etapas da vida, nascimento, rituais de passagem, casamento e morte, quando então o contato com os seus antepassados era fundamental.

 

Justificativa:

A lei 10.639/03, que altera as propostas curriculares da LDEBEN 9.394/96 obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio. Cujo objetivo é de O objetivo é dar uma positivização no estudo da história e cultura afro-brasileira e africana: mostrando a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.

Logo, por sabermos que grande parte do nosso povo é oriundo do Continente Africano, o estudo, ainda que preliminar sobre os principais reis e rainhas africanas contribuiu para diminuição do preconceito racial na medida em que foge da armadilha de se retratar a África como um continente pobre, atrasado e sem cultura, pois coloca os africanos como sujeitos históricos importantíssimos no contexto global do mundo moderno.

 

Objetivos:

Apresentar os principais reis e rainhas africanos como sujeitos históricos tão importantes como qualquer rei ou rainha de sua época.

Resgatar a história de gênero como um poderosa ferramenta para combater o preconceito que as mulheres têm sofrido de forma global, ao retratar mulheres guerreiras, rainhas mães e sociedade s matriarcais em que o papel feminino jamais foi relegado a segundo plano

Mostrar como   eles desempenharam papeis preponderantes no cenário histórico desde de o mundo antigo até a Idade Moderna

(mais…)

A escravidão nos documentos paroquiais em Santo Antônio de Pádua, no Brasil Colônia

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 15 dez 2018

A escravidão nos documentos paroquiais em Santo Antônio de Pádua, no Brasil Colônia

(Projeto desenvolvido junto ao Desenvolvomento Acadêmico)

Apresentação

Este projeto se propõe a um estudo dos registros coevos à escravidão encontrados nos documentos paroquiais em Santo Antônio de Pádua

 

  1. Aprender acerca dos diversos tipos de registros paroquiais e a sua importância para o estudo da sociedade brasileira;
  2. Compreender como o negro é retratado em tais registros;
  3. Relacionar os principais documentos paroquiais ao período histórico estudado;
  4. identificar os principais registros sobre escravos nas documentações paroquiais

 

Entender como se fazia tais registros e o papel da igreja Católica como guardiã deste memória;

Ser capaz de produzir um texto final sobre tema

Apresentar a pesquisa na Semana de Desenvolvimento Acadêmico na UFF

 

 

Núcleo de Estudos e Pesquisas SANKOFA

Postado por MEDEIROS DA SILVA PEREIRA em 15 dez 2018

Núcleo de Estudos e Pesquisas SANKOFA: Relações étnico raciais,
memória, cidadania e Direitos Humanos. (Certificado pelo CNPq)

Apresentação:

O grupo de pesquisa SANKOFA: Relações étnico raciais, memória, cidadania e Direitos Humanos deverá integrar profissionais de diferentes áreas e campos de atuação que desejarem compartilhar do nosso mesmo objetivo: estudar como vivem as comunidades afro-descentes a partir do viés histórico que tem como ponto de vista, o passado escravista, instaurado na América Portuguesa e Brasil Império.

Neste sentido, cabe ressaltar que, o que será valorizado será as experiências dos africanos e seus descendentes no Brasil nestes três últimos séculos e seus desdobramentos que culminam, nos dias de hoje, em uma sociedade extremamente desigual como a brasileira.

A memória é chave fundamental para o resgate deste passado que, passará ser estudado a partir de cada região, onde poderá ser feito estudo. Espera-se que o trabalho desenvolvido pelo SANKOFA possa ajudar a intervir no presente através de ações socioeducativas que visem promover os Direitos Humanos. Assim, poderemos de forma mais eficaz e visível contribuir não apenas para o resgate da memória dos povos escravizados como, de alguma forma ajudar a pensar e propor ações eficazes no combate à discriminação e o preconceito.

Com isto, espera-se que os estudos desenvolvidos áreas possam contribuir de forma eficaz para o resgate da cidadania e do respeito à dignidade humana, onde a Universidade se transforma através da pesquisa, um dos instrumentos capazes em minorar os males sociais através da promoção de estudos, pesquisas, debates e proposições de ação social, visando integrar-se definitivamente ao tecido social hodierno.

O Sankofa desenvolve pesquisas que possuem como eixo principal, os seguintes itens:

  • Levantamento de acervo bibliográfico da região ligada ao período escravista na região;
  • Identificação e mapeamento dos possíveis locais de memória encontrados em Santo Antônio de Pádua;
  • Coleta de dados referentes à produção cafeeira que ajudem a dimensionar o enriquecimento da região que, como se sabe, baseou-se fartamente no trabalho escravo;

Grupo de Pesquisa Certificado pelo CNPQ desde 2016

REUNIÂO EM 13/08/2021. às 20h

Tema a ser estudado: Saúde e Bem  viver

Inscrições clique no link abaixo

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